No post anterior, falamos sobre as inúmeras vantagens do uso do prontuário eletrônico (PEP). Pois bem. Para que ele seja 100% eletrônico, ou seja, dispense o uso do papel, é obrigatório o uso de um certificação digital (um arquivo de computador que identifica uma pessoa física ou jurídica no mundo digital). No Brasil, para que um documento eletrônico tenha validade jurídica, ética e legal, ele precisa ser assinado desta forma. Eis, aqui, os aspectos que devem ser considerados antes da aquisição de um PEP:
- Comprar um software ou pagar por uma licença de uso?
Algumas empresas vendem prontuários eletrônicos (normalmente instalados no computador do consultório) e oferecem suporte pós-venda. Outras optam por um pagamento mensal (normalmente na nuvem) de acordo com a quantidade de médicos e funcionários que utilizarão o produto. A decisão é individual, mas o pagamento por uma licença tem a vantagem de trazer mais flexibilidade ao consultório, já que depois de algum tempo de utilização, os profissionais já têm uma ideia mais concreta do que desejam em um PEP e podem avaliar se o que está em uso o atende ou não. Ao optar pela assinatura, é importante checar se o software disponibiliza, após a rescisão do contrato, a base de dados para download e se os dados podem ser usados em outro software. - Posso substituir os prontuários de papel?
A eliminação do prontuário em papel está autorizada desde que o arquivo digitalizado seja assinado com um certificado digital padrão ICP-Brasil e armazenado num sistema de gerenciamento eletrônico de documentos. No entanto, como o prontuário é multiprofissional, ou seja, contém anotações de outros profissionais de saúde, e como ainda não há uma regulamentação efetiva nesse sentido por parte dos conselhos de classe, mesmo digitalizando (escaneando) o prontuário, é recomendável que os profissionais guardem os originais por um período mínimo de 20 anos. - Terei acesso remoto ao prontuário?
A maioria dos prontuários eletrônicos dá acesso remoto (via tablets e smartphones) apenas à agenda do profissional de saúde e a alguns dados do paciente. Isso ocorre porque ainda não há regulamentação, principalmente de segurança, dos aplicativos móveis. Desta forma, existem prontuários desenvolvidos para dispositivos móveis, porém ainda sem regulamentação. - Qual PEP escolher?
Necessidades e expectativas influenciam diretamente essa decisão. Mas um ponto importante a ser considerado é a oferta de suporte técnico no período de pós-venda. Existem vários softwares disponíveis no mercado e a escolha deve ser individual. Um bom lugar para ver opções e comparar preços é o TI Medicina
Na hora de escolher um PEP, não esqueça de verificar ainda se ele segue os requisitos mínimos de segurança e se é aprovado pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS). Afinal, um software certificado é garantia de tranquilidade para os profissionais, e de privacidade e segurança para os pacientes.
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