4 dicas na hora de escolher um prontuário eletrônico

No post anterior, falamos sobre as inúmeras vantagens do uso do prontuário eletrônico (PEP). Pois bem. Para que ele seja 100% eletrônico, ou seja, dispense o uso do papel, é obrigatório o uso de um certificação digital (um arquivo de computador que identifica uma pessoa física ou jurídica no mundo digital). No Brasil, para que um documento eletrônico tenha validade jurídica, ética e legal, ele precisa ser assinado desta forma. Eis, aqui, os aspectos que devem ser considerados antes da aquisição de um PEP:

  1. Comprar um software ou pagar por uma licença de uso?
    Algumas empresas vendem prontuários eletrônicos (normalmente instalados no computador do consultório) e oferecem suporte pós-venda. Outras optam por um pagamento mensal (normalmente na nuvem) de acordo com a quantidade de médicos e funcionários que utilizarão o produto. A decisão é individual, mas o pagamento por uma licença tem a vantagem de trazer mais flexibilidade ao consultório, já que depois de algum tempo de utilização, os profissionais já têm uma ideia mais concreta do que desejam em um PEP e podem avaliar se o que está em uso o atende ou não. Ao optar pela assinatura, é importante checar se o software disponibiliza, após a rescisão do contrato, a base de dados para download e se os dados podem ser usados em outro software.
  2. Posso substituir os prontuários de papel?
    A eliminação do prontuário em papel está autorizada desde que o arquivo digitalizado seja assinado com um certificado digital padrão ICP-Brasil e armazenado num sistema de gerenciamento eletrônico de documentos. No entanto, como o prontuário é multiprofissional, ou seja, contém anotações de outros profissionais de saúde, e como ainda não há uma regulamentação efetiva nesse sentido por parte dos conselhos de classe, mesmo digitalizando (escaneando) o prontuário, é recomendável que os profissionais guardem os originais por um período mínimo de 20 anos.
  3. Terei acesso remoto ao prontuário?
    A maioria dos prontuários eletrônicos dá acesso remoto (via tablets e smartphones) apenas à agenda do profissional de saúde e a alguns dados do paciente. Isso ocorre porque ainda não há regulamentação, principalmente de segurança, dos aplicativos móveis. Desta forma, existem prontuários desenvolvidos para dispositivos móveis, porém ainda sem regulamentação.
  4. Qual PEP escolher?
    Necessidades e expectativas influenciam diretamente essa decisão. Mas um ponto importante a ser considerado é a oferta de suporte técnico no período de pós-venda. Existem vários softwares disponíveis no mercado e a escolha deve ser individual. Um bom lugar para ver opções e comparar preços é o TI Medicina

Na hora de escolher um PEP, não esqueça de verificar ainda se ele segue os requisitos mínimos de segurança e se é aprovado pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS). Afinal, um software certificado é garantia de tranquilidade para os profissionais, e de privacidade e segurança para os pacientes.

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