As vantagens do uso do prontuário eletrônico

Nas últimas décadas, a tecnologia tem revolucionado a indústria da saúde. Os avanços são capazes não só de reduzir gastos e aumentar a eficiência, como também de entregar mais qualidade e segurança aos pacientes. Para se ter uma ideia, a previsão é de que, até o final deste ano, todas as unidades de atendimento básico do SUS estejam utilizando prontuário eletrônico.

Prontuário eletrônico de paciente (PEP)

A estrutura de um prontuário, independente de ser eletrônico ou em papel, deve seguir as orientações dos respectivos conselhos de classe. Em papel, ele apresenta várias limitações, como espaço para armazenamento, organização, baixa disponibilidade, risco de perda, multiplicidade de pastas, dificuldade de pesquisa coletiva e falta de padronização. Isso, só para ficar em alguns exemplos.

No PEP, por outro lado, a informação está sempre disponível e atualizada. Além disso, ele pode ser acessado a qualquer hora e de qualquer lugar. Resultados de exames (laboratoriais ou de imagem) também ficam disponíveis para consulta e os dados têm maior legibilidade e exatidão. De quebra, as ferramentas que acompanham o PEP (como sistemas de alerta e de apoio à decisão) reduzem a possibilidade de erro médico. Alguns PEP’s apresentam também modelos de laudos, relatórios, prescrições e receituários e maior integração entre o profissional da saúde e a secretária para organização da agenda. Com relação aos gastos para o consultório, alguns estudos têm demonstrado que a implantação de um PEP traz uma considerável redução de custos.

Outros benefícios do PEP estão ligados à pesquisa clínica, adesão aos protocolos clínicos e assistenciais, além de usos secundários da informação para fins epidemiológicos e estatísticos. Com a evolução da tecnologia, especialmente da internet, a possibilidade de compartilhar as informações de saúde tornou-se viável.

Para um prontuário 100% eletrônico, sem o uso de papel, é obrigatório o uso de certificação digital para a assinatura desse documento. Trata-se de um arquivo de computador que identifica uma pessoa física ou jurídica no mundo digital. Este certificado contém nome, número público exclusivo (chave pública) e muitos outros dados que mostram quem somos para as pessoas e para os sistemas de informação. No Brasil, para que um documento eletrônico tenha validade jurídica, ética e legal, deve-se necessariamente assiná-lo utilizando um certificado digital padrão ICP – Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas do Brasil). Veja, no próximo post, os requisitos necessários para implantar um PEP no seu consultório.

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