Para alcançar sua independência financeira, você precisa saber como montar uma carteira de investimentos. Desse modo, seu dinheiro trabalhará para garantir a sua tranquilidade quando você parar de trabalhar.
Por isso, vamos mostrar neste post os cinco principais passos para ter o portfólio de aplicações ideal. A seguir, conheça cada um deles e entenda como eles são essenciais na montagem de uma carteira de investimentos.
Leia mais sobre Primeiros Passos Para Investir:
–Guia rápido: como aplicar na bolsa de valores pela primeira vez
–Como montar uma carteira de investimentos em 5 passos
5 Dicas de como montar uma carteira de investimentos.
Como montar uma carteira de investimentos? 5 dicas
1. Entenda o seu perfil de investidor,
2. Defina o seu prazo de investimento,
3. Estude as características do setor a investir,
4. Saiba com que tipo de risco trabalhar,
5. Conte com a ajuda de profissionais especializados.
Conheça melhor cada dica no nosso artigo completo.
1. Entenda o seu perfil de investidor
O primeiro passo é entender o seu perfil de investidor para que você escolha as melhores alternativas ao montar uma carteira de investimentos: conservador, moderado ou arrojado.
A definição da categoria de investidor em que você se encaixa está diretamente ligada ao nível de risco que você está disposto a correr ao aplicar seus recursos. Portanto, pergunte-se qual é a sua tolerância a perdas.
Investimentos em renda fixa, por exemplo, são considerados de baixo risco, por isso, bastante indicados para investidores que querem ter segurança em suas aplicações financeiras, mas, ainda assim, garantir bons ganhos.
Outra forma eficiente de alocar os recursos é utilizar a regra dos 100 para definir quanto do patrimônio deverá ir para ativos de renda fixa e para ativos de renda variável. Segundo esta regra, 100 – sua idade = ao percentual a ser alocado em ativos de renda fixa.
O restante deve ser alocado em ativos de renda variável. Por exemplo, se você tem 40 anos e R$ 100 mil para investir, 40% (ou seja, 40 mil) devem ser investidos em ativos de renda fixa e os 60 mil restantes, em ativos de renda variável.
2. Defina o seu prazo de investimento
Você deve definir se vai precisar do dinheiro que pensa em investir no curto, médio ou longo prazo. O curto prazo vai desde duas semanas até dois anos.
Aplicações de médio prazo são aquelas a partir de dois anos até cinco anos. Já as de longo prazo englobam investimentos acima de cinco anos.
Para determinar o tempo dos seus investimentos, uma boa dica é pensar primeiro no seu objetivo em relação aos recursos que está aplicando. Desse modo, ficará mais fácil saber quando você precisará desse dinheiro.
3. Estude as características do setor a investir
Você precisa entender o setor no qual pretende investir o seu dinheiro, pois cada um deles tem características distintas a serem estudadas e consideradas antes de decidir aplicar seus recursos.
O mercado de energia elétrica, por exemplo, é conhecido como bom pagador de dividendos e o preço dessas ações varia conforme os reajustes de tarifas e as leis governamentais.
O setor bancário brasileiro também é tido como bastante seguro, registrando lucros superiores aos de bancos suíços e americanos.
4. Saiba com que tipo de risco trabalhar
Uma carteira de investimentos totalmente voltada para ações é categorizada como de alto risco por ser sensível às oscilações do mercado e a falências empresariais.
Um portfólio de risco médio é aquele que combina renda fixa e variável, visto que as possíveis perdas da renda variável podem ser compensadas com os rendimentos dos títulos de renda fixa.
Já as aplicações exclusivas em renda fixa, como Tesouro Direto, CDB ou poupança, são consideradas de baixo risco.
Uma das razões para isso é a garantia oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito de até R$250.000,00 por CPF por instituição financeira até o limite de R$ 1.000.000,0.
Por meio dos ajustes anuais feitos de acordo com a regra dos 100, você conseguirá manter-se eficiente pois a regra fará com que você seja agressivo quando tiver que ser agressivo e seja conservador quando tiver que ser conservador.
5. Conte com a ajuda de profissionais especializados
Buscar informações sobre finanças é muito importante para ser um investidor de sucesso, mas todo mundo sabe que isso leva tempo, não acontece do dia para a noite.
Ainda assim, muita gente consegue encontrar tempo para boas leituras sobre o assunto em meio à correria do dia a dia.
Entretanto, como esse mercado sofre oscilações, a busca pelas melhores opções de ativos passa pela constante atualização do momento da economia.
Por isso, podemos afirmar que é bom ter um especialista que cuide disso para você. Um profissional especializado em finanças pessoais, com certeza, poderá orientá-lo da melhor maneira para que você monte uma boa estratégia de investimentos.
O motivo é simples: ele tem os conhecimentos técnicos que você não tem e dedica o tempo dele a buscar as melhores oportunidades para aumentar a rentabilidade da sua carteira.
Entretanto, lembre-se que a melhor pessoa para cuidar do seu dinheiro é você mesmo. Assim sendo, mesmo recebendo ajuda de um profissional de sua confiança, não abra mão de aprender a cuidar do seu dinheiro.
Leia mais sobre Primeiros Passos Para Investir:
–Guia rápido: como aplicar na bolsa de valores pela primeira vez
–Como montar uma carteira de investimentos em 5 passos
Neste artigo, você aprendeu como montar uma carteira de investimentos ideal para o seu perfil de investidor de acordo com o tempo que você pretende deixar seu dinheiro aplicado.
Além disso, explicamos que é fundamental estudar os mercados para entender com qual risco você vai trabalhar. No mais, mostramos que contar com profissionais qualificados para auxiliá-lo também é uma forma de garantir o seu sucesso como investidor.
Que tal ajudar outros investidores a montar um portfólio de aplicações bem estruturado? É muito simples: compartilhe essas dicas nas suas redes sociais.