Qual é a melhor hora para investir? Com o propósito de multiplicar riqueza, não importa a profissão, os objetivos, o montante que se ganha ou mesmo se você é patrão ou empregado. Investir significa multiplicar o patrimônio para melhorar o bem-estar, a qualidade de vida, realizar seus sonhos, proporcionar tranquilidade e, claro, dar uma boa qualidade de vida a seus entes queridos.
Os juros compostos são usados para calcular o rendimento dos investimentos. E nessa modalidade de juros, o diferencial é o tempo. Portanto, quanto mais cedo começar a investir, maior será o ganho, porque o tempo estará a favor. E o efeito do tempo sobre o rendimento não é linear e, sim, exponencial.
Está interessado em saber mais sobre o assunto? Neste post, explicaremos qual é a importância de conhecer os investimentos, estabelecer objetivos e conhecer os riscos das aplicações financeiras. Continue lendo!
Qual é a importância de conhecer os investimentos?
Há várias formas de aplicações disponíveis. Algumas são conservadoras e outras são mais voláteis e destinadas aos investidores arrojados. As pessoas que conhecem esses ativos fazem escolhas melhores de investimentos.
Portanto, a melhor hora para investir é quando conhecemos sobre o assunto e sabemos analisar cada opção. A partir desse momento, invista regularmente e com disciplina para aumentar os seus ganhos, principalmente em longo prazo, devido ao crescimento exponencial dos juros compostos.
Pensando nisso, apresentaremos, a seguir, algumas dicas que ajudarão você a escolher o investimento que melhor se adapta à sua necessidade.
Estude o assunto
Primeiramente, antes de investir, é fundamental estudar o assunto. Isso porque todo o conhecimento adquirido na área ajudará a tomar melhores decisões. Essa ideia vale para diversas situações da vida, e nos investimentos não é diferente.
É muito importante que você conheça o mercado financeiro, os tipos de aplicações financeiras, as empresas em que deseja investir — caso decida apostar em ações — e o seu perfil de investidor. Todas essas informações trarão mais segurança no momento que for necessário fazer investimentos.
Entenda os riscos
Como os riscos são inerentes às aplicações financeiras, é fundamental entendê-los. Basicamente existem dois tipos riscos: de liquidez e de mercado. O primeiro está relacionado à impossibilidade ou à dificuldade de negociar um ativo. Dessa forma, o dinheiro demora a chegar à conta corrente do investidor. Isso acontece geralmente com papéis que apresentam baixa negociação.
O risco de mercado está relacionado a fatores econômicos, como mudança na taxa de juros, na inflação e no câmbio (a alta do dólar, por exemplo, aumenta os custos de importação). Tudo isso influencia na variação do preço de um ativo. Essa oscilação é mais comum nos investimentos em ativos de renda variável a ao seu alto risco.
As aplicações em ativos de renda fixa, por outro lado, tendem a ser mais seguras, porque antes da aplicação já se sabe qual será a rentabilidade dela. Porém, atente-se ao prazo de vencimento, porque, caso deseja fazer o resgate antes da data prevista, você pode perder dinheiro. Isso acontece, por exemplo, nos Títulos Públicos.
Em outras aplicações, como em alguns fundos de renda fixa, LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio), você não consegue fazer o resgate do investimento antes do vencimento. Isso pode impossibilitar o uso do capital aplicado nesses ativos em situações de emergência.
Diversifique os investimentos
Evite concentrar todas as suas economias em apenas uma aplicação. A diversificação de investimentos protege o investidor contra perdas — afinal de contas, vários imprevistos podem acontecer devido aos riscos já citados neste post.
Coloque um pouco de dinheiro em cada tipo de produto. Destine parte do seu capital em aplicações de renda fixa — como CDB ou Tesouro direto — e outra parte em ações.
Considere também o seu perfil de investidor. Caso tenha tolerância a riscos e a perdas, vale a pena apostar em renda variável, com o intuito de obter maior rentabilidade. Se for conservador, prefira investimentos em renda fixa para proteger e manter o seu patrimônio.
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Qual é a importância de ter objetivos?
Ter metas ajuda a gente a tomar decisões acertadas e de acordo com aquilo que é mais importante. Por outro lado, sem objetivos, não sabemos para onde ir.
Por isso, não invista de qualquer maneira, e, sim, segundo os seus objetivos. Caso precise, por exemplo, aumentar a reserva de emergência, é melhor optar por aplicações seguras e de alta liquidez, como o Tesouro Selic. Se quiser fazer uma viagem internacional com a família, você pode investir em ações na bolsa, visando a maiores retornos, e, assim, realizar o sonho de maneira mais rápida.
Dessa forma, alguns investimentos são feitos visando a objetivos de curto prazo, e outros buscando alcançar metas de longo prazo. Veja, a seguir, como investir nessas duas situações.
Curto prazo
Nessa situação, o investimento se torna um assunto mais fácil. A aplicação de curto prazo (recurso que será usado entre um e cinco anos em média) tem que estar mais próximo e aplicado em produtos que tenham liquidez para a sua necessidade. O objetivo dele é simples: render mais do que a inflação e ter um rendimento próximo ou acima da taxa de juros. Esse investimento visa a não perder poder de compra e obter remuneração justa.
Longo prazo
Por outro lado, quando se trata de longo prazo, é preciso juntar dinheiro para uma aposentadoria, para financiar o estudo dos filhos ou para atingir um sonho de consumo. Nesse caso, o panorama é muito mais complexo. Para traçar um cenário futuro, é preciso entender que existem vários fatores. Você tem controle sobre alguns, enquanto sobre outros, não.
Os retornos do mercado e a política sobre impostos e investimentos são dois fatores do cenário que estão totalmente fora do seu controle. Você tem algum controle sobre o tempo que você continuará ganhando dinheiro com seu trabalho, pois pode mudar de área, fazer uma nova especialização ou um doutorado e aumentar esse tempo ganhando mais.
Porém, o foco do planejamento financeiro de longo prazo é justamente nos dois elementos em que podemos ter total controle: controle de gastos e risco do investimento.
O primeiro é básico, essencial e negligenciado, principalmente por quem ganha mais. Não importa o quanto você ganha ou o quanto você gasta. O que importa é o quanto poupa. Por exemplo, com uma pequena poupança de cem reais mensais e investindo sempre e logo, é possível fazer a diferença entre ter ou não R$50.000,00 em 20 anos.
O último elemento é o risco do investimento. Esse fator, além de você ter total controle sobre ele, será crucial para que possa manter a disciplina e chegar ao seu objetivo. Um investidor conservador não pode comprar ativos de alto risco, porque, na primeira queda, ele interromperá o seu planejamento. Assim, é fundamental que conheça o seu perfil de investidor.
Para concluir, qual é a melhor hora de investir? A resposta é agora mesmo e já! Invista sempre a sua poupança, seja ela de curto ou de longo prazo. Caso esteja interessado, é possível aprender a investir por conta própria. Caso não tenha, você pode procurar um profissional qualificado que avalie seu perfil e indique os melhores produtos do mercado. E continue trabalhando sem perder sua qualidade de vida.
Agora que já sabe qual é a melhor hora para investir, leia este artigo até o final e saiba como escolher as melhores ações na bolsa de valores.