Vale a pena investir em criptomoedas? Descubra aqui!

O universo das moedas digitais, especificamente Bitcoin, teve uma popularização bastante expressiva de 2016 para cá. Mesmo que a moeda tenha sido desenvolvida há 10 anos, pelo misterioso Satoshi Nakamoto, de lá para cá ela teve uma longa trajetória e, ainda assim, muitos investidores têm dúvidas se vale a pena investir em criptomoedas.

Pensando em esclarecer essa questão, juntamos algumas informações interessantes sobre o assunto. Entenda!

Como elas funcionam?

Uma das primeiras coisas que se deve saber sobre as criptomoedas, no caso o Bitcoin, é que ela não possui uma regulamentação oficial, o que significa que nem os bancos nem os governos podem controlá-la, permitindo que os próprios usuários sejam os responsáveis pelo seu monitoramento.

Também, elas possuem uma grande volatilidade de preços. Por exemplo, no começo do ano passado o Bitcoin estava valendo US$ 1.000 e em setembro chegou a valer US$ 5.000.

Além disso, o investidor fica responsável por guardar suas moedas, o que pode ser feito por meio da aquisição de carteiras digitais, as hardware wallets, dispositivos físicos onde é possível guardar os dados criptografados das moedas digitais. Mais ainda, as carteiras podem existir apenas no meio digital, sendo um programa responsável por armazenar o seu dinheiro e que pode ser acessado por meio de senha.

Ainda, é bom saber que o Bitcoin, assim como outros tipos de moedas, funciona junto com um sistema chamado Blockchain — um espaço virtual em que ficam registradas todas as operações com a moeda, desde a mineração até as transações.

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Vale a pena investir?

Primeiramente é preciso diferenciar o investimento da especulação. Infelizmente, o que se tem visto com relação ao Bitcoin é seu uso mais como objeto de especulação do que como investimento. Esta grande alta no preço do Bitcoin deve-se, em grande parte, ao movimento especulativo decorrente do comportamento de manada, no qual a grande maioria das pessoas compra a moeda com o objetivo de vendê-la mais caro a outras pessoas. Este movimento gera um grande aumento na procura pela moeda. Essa é a chamada Teoria do Mais Tolo, segundo a qual um “Tolo” adquire um dado produto acreditando que haverá um “Mais Tolo” que pagará um preço mais alto pelo produto e assim, sucessivamente.

Em nossa filosofia de criação de riqueza, o investimento em criptomoedas segue os mesmos princípios do investimento em ativos internacionais, incluindo qualquer moeda estrangeira. Estes princípios são:

1. Diversificação geográfica. Já sabemos que a diversificação reduz o risco da carteira de ativos. E diversificar “de fato” significa ultrapassar as fronteiras brasileiras e buscar rendimento no exterior. Isto porque, quem investe apenas em ativos nacionais, está exposto 100% ao risco Brasil. Investindo em ativos internacionais, uma parte do patrimônio estará em outro(s) país(es), protegida de mudanças políticas ou mesmo econômicas no país de origem. Caso um país entre em crise ou apresente queda nas suas bolsas de valores, há uma boa chance dos investimentos sofrerem menos do que se eles estivessem em um único país. Portanto, é aconselhável diversificar a carteira de ativos inclusive com ativos internacionais tais como ações de empresas estrangeiras, fundos e moeda estrangeira.

2. Reserva Internacional. Uma vez que você querer viajar para outros países, um filho seu pode passar meses ou mesmo anos estudando num outro país ou mesmo pode, em algum momento, decidir mudar-se definitivamente para outro país, é importante ter uma reserva internacional para atender essas necessidades. Neste caso você não precisará ficar comprando moeda estrangeira sempre que desejar viajar. Além disso, seu patrimônio ficará rendendo juros e dividendos e você poderá usá-lo sempre que estiver fora do Brasil.

3. Proteção Cambial. Dado que os passivos adquiridos pelos brasileiros (bens de consumo) tem seus preços atrelados a uma moeda forte (Dollar usualmente) enquanto que os ativos adquiridos pelos brasileiros (produtos de investimentos) tem seu rendimento atrelado ao Real, uma moeda fraca, investir em ativos estrangeiros e obter rendimento em moeda forte ajuda na proteção contra as variações cambiais.

Seguindo estes princípios, caso você deseje adquirir Bitcoin (ou outra moeda estrangeira ou mesmo outros ativos internacionais), uma forma eficiente é definir a quantidade que você deseja e acumular regularmente ao longo do tempo para formar um patrimônio no ativo que desejar. Neste caso, o preço pelo qual você estará comprando será irrelevante já que seu objetivo é formar patrimônio e não especular.

Então, a resposta para a pergunta é sim, vale a pena investir em criptomoedas, porém é preciso saber exatamente qual seu objetivo. Ter ativos internacionais na carteira é aconselhável não apenas para quem tem uma grande fortuna para diversificar, mas também para quem tem objetivos no exterior, tais como morar, viajar ou estudar fora, ainda que temporariamente. Afinal, a economia brasileira vive um momento difícil. Neste cenário é saudável proteger uma parte do patrimônio das variações do câmbio e também das variações políticas e econômicas locais.

Para saber mais sobre investimento em ativos internacionais, assistam o hangout feito com o Rodrigo Noschese, da  XP internacional pelo link

https://www.youtube.com/watch?v=XieAGmqR5UI&feature=youtu.be

e também ouçam o podcast da Saúde mais Ação na iTunes store.

Bem, com as informações presentes neste artigo, deu para entender se vale a pena investir em criptomoedas, não é? Gostou do conteúdo? Então, não se esqueça de compartilhá-lo com os seus amigos!

2 thoughts on “Vale a pena investir em criptomoedas? Descubra aqui!”

  1. Muito legal seu ponto de vista!
    Sempre busco matérias esclarecedoras e a sua me ajudou muito em minha busca. Vou seguir as proximas materias certamente. Obrigada!

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    • Olá Amanda. Primeiramente obrigado pelos seus comentários. Conte conosco. Acesse também nosso canal no youtube: Saúde mais ação. Deixe seus comentários e sugestões que responderemos com vídeos. Abs. Dr. Francinaldo CEO da Saúde mais Ação.

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