Guia rápido: como aplicar na bolsa de valores pela primeira vez

A bolsa de valores é um mercado on-line em que são negociadas ações de empresas e outros produtos financeiros, que inclui ativos das diversas naturezas desde ações de organizações dos mais diversos setores: bancário, de saúde, de consumo, entre outros, passando por fundos imobiliários, derivativos e commodities dentre outros. Para quem deseja uma carteira eficiente de investimento, ações são algo indispensável em sua composição, pois geram um retorno acima dos demais produtos no longo prazo.

Você tem interesse em aprender como funciona a aplicação na bolsa de valores? Então, está lendo o post certo! Aqui, vamos explicar para você todos os cuidados necessários nesse processo. Continue lendo e confira.

Qual o passo a passo para investir na bolsa de valores?

1. Defina o percentual do patrimônio a ser investido em ações

A alocação adequada dos recursos em ativos de renda fixa e de renda variável é determinante para que se construa uma carteira eficiente de ativos. A regra dos 100 permite definir quanto do patrimônio deve ser alocado em ativos de renda variável (como as ações e fundos imobiliários). Segundo ela, a sua idade atual, subtraída de 100, é igual ao percentual que deve ser investido em ativos de renda variável.

Por exemplo: se você tem 30 anos e 100 mil reais para investir, deve alocar 70% disso (100-30), ou seja, R$ 70 mil em ativos de renda variável. O restante, R$ 30 mil, deve ser investido em ativos de renda fixa.

A regra dos 100 fará com que você busque rentabilidade quando for jovem (período em que deve buscar enriquecer) e busque segurança quando estiver mais velho (período em que você já estará usufruindo da riqueza que construiu).

2. Utilize uma corretora independente

As corretoras independentes — isto é, aquelas não vinculadas a bancos — costumam oferecer uma série de vantagens aos clientes, como baixa taxa de corretagem, não pagamento de taxa de custódia, facilidade de executar operações pelo homebroker, dentre outras. Além disso, embora algumas recomendem ativos para compra e venda, você tem total poder para seguir ou não qualquer tipo de orientação.

3. Junte o seu lado consumidor com o seu lado investidor

Uma dica importante de especialistas do mercado financeiro para os investidores da bolsa é: dê preferência para ações de empresas cujos produtos ou serviços você costuma consumir.

Existem hoje cerca de 500 empresas listadas na B3 com ações disponíveis, dos mais diferentes setores. Vale a pena fazer antes uma consulta para saber se alguma organização do seu interesse está entre elas.

Para escolher as melhores empresas para ser sócio é importante estabelecer e seguir critérios fundamentalistas. No site www.saudeinvestimentos.com.br você poderá avaliar as diferentes empresas conforme critérios pré estabelecidos e, assim, determinar quais são e quais não são adequadas para ser sócio.

4. Procure aprender o máximo sobre as empresas

Após decidir investir em uma companhia, procure aprender sobre ela. Procure conhecer, especialmente, as estratégias e as perspectivas de crescimento dela, além de como o setor em que ela atua tem se comportado. Entretanto, você não deve ficar demasiadamente preocupado em conhecer todos os detalhes sobre a empresa pois, como as informações são muitas e mudam o tempo todo, fica impossível saber tudo. O importante é saber as informações que são realmente relevantes para a tomada de decisão. O resto costuma ser ruído de mercado.

Todas as companhias que negociam suas ações na bolsa têm como obrigação disponibilizar diversos documentos com suas informações. Um dos mais importantes é o Formulário de Referência, no qual a empresa torna pública os dados relacionados à sua saúde financeira.

5. Defina a sua estratégia de investimento

Existem quatro maneiras diferentes de fazer uma aplicação na bolsa de valores. Vejamos, então, cada um deles!

Compra direta de ações

Quando você escolhe uma empresa para comprar ações, você está, na prática, se tornando sócio dessa organização. Para isso, basta transmitir a sua decisão de compra para a corretora. Além das transações de compra e venda, também é possível alugar suas ações utilizando o Banco de Títulos.

ETFs (Fundos de Índices)

Você pode comprar cotas de fundos, que têm por objetivo obter o retorno de índices. A vantagem desse tipo de investimento é a redução de riscos por meio da diversificação dos ativos no conjunto de ações escolhido. Além disso, existem fundos que permitem investimentos iniciais de menos de R$ 200.

Os dividendos conseguidos pelo ETF são automaticamente reaplicados no próprio fundo, para que ele sempre apresente crescimento. E você também pode comprar ou vender suas cotas como se fossem ações.

Clubes de investimentos

Trata-se de um grupo de pessoas que se unem com o objetivo de investir os seus recursos. Ou seja, ao participar de um clube de investimentos você terá todos os lucros ou prejuízos divididos proporcionalmente entre os seus membros — proporção esta que seguirá de acordo com o investimento feito por cada um.

A vantagem disso é que, ao somar o dinheiro de todos, o investimento se torna mais acessível e os custos envolvidos são divididos. Procure apenas manter-se atento ao estatuto social do clube, e conheça quem são os seus representantes.

Fundos de investimentos em ações

Corretoras ou bancos são os responsáveis por administrar esse tipo de fundo e, então, oferecer a compra de cotas para potenciais investidores. Lembre-se, contudo, de que você estará adquirindo cotas do fundo, e não ações propriamente ditas.

Essa é uma forma cômoda de investimento, pois você não será responsável por fazer nenhuma negociação. Porém, antes de escolher qualquer fundo — seja de um banco, seja de uma corretora — uma dica importante é pesquisar e comparar as taxas de administração, bem como suas respectivas rentabilidades.

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As vantagens de uma aplicação na bolsa de valores

É possível obter um alto rendimento

Uma das principais características das aplicações de renda variável é o seu retorno, que costuma ser bem mais alto do que um investimento de renda fixa. É claro que esse valor é proporcional ao risco — ou seja, quanto mais rentável, mais arriscado ele é.

Ainda assim, é muito difícil compor uma carteira sem algum investimento de renda variável, porque é importante ter ativos de ambas as categorias. No caso da escolha por ações, é possível diminuir o risco escolhendo empresas que dividem as participações nos lucros, por exemplo.

Outro fator na hora dessa escolha é entender que os preços desses ativos são definidos pela oferta e procura. Logo, o investidor deve ficar atento a empresas que estão bem no mercado, pois isso pode indicar uma boa valorização dos seus papéis.

Há boa liquidez e maior facilidade para resgate

Outra vantagem interessante de investimentos de renda variável — e, nesse caso, das ações mesmo — é o fato de que há boa liquidez e facilidade para resgatar o lucro. Isso porque se trata de um tipo de aplicação muito fácil de ser vendida.

Dependendo do caso, bastam dois ou três dias para se vender o ativo. Diferente de um investimento de renda fixa, que pode demorar meses ou até anos para ser permitido o resgate do dinheiro.

Você ganha de 2 formas

Outra facilidade que as ações proporcionam para quem investe é a chance de ganhar em dois momentos do investimento. Primeiro, quando ocorre uma valorização das ações; segundo, quando a empresa da ação lucra, isso é, por meio dos seus dividendos. Afinal, como dissemos, ao adquirir esse ativo de uma empresa o investidor se torna um sócio acionista, o que lhe dá o direito a receber uma porcentagem dos seus lucros.

Não é preciso muito para começar a investir

A facilidade de acesso on-line é mais uma das características vantajosas das ações. E o homebroker, a plataforma em que se pode realizar as operações de compra e venda pela internet, é uma das responsáveis por essa vantagem.

Além disso, temos de citar os preços das ações. Como esses ativos representam partes de empresas, é possível encontrar papéis de variados preços e que representam diferentes parcelas da companhia. Não é difícil achar ativos por menos de R$ 100 reais, por exemplo, o que ajuda muito aqueles que querem começar a entrar nesse mundo.

As taxas e os riscos envolvidos

Existem alguns tipos de taxas que incidem sobre os investimentos na bolsa de valores. São eles:

  • taxa de corretagem — cobrada pela corretora e pode ser tanto um valor fixo quanto uma porcentagem da operação realizada;
  • emolumentos — cobrados pela B3 e pela CBLC (Comissão Brasileira de Liquidação e Custódia), giram em torno de 0,025% do valor negociado em cada operação.
  • taxa de custódia — valor mensal pago pela guarda das ações na corretora. Existem, porém, algumas que isentam os seus clientes desse pagamento;
  • Imposto de Renda — em geral, são 15% cobrados apenas sobre os ganhos com ações quando a venda mensal ultrapassar R$ 20 mil com lucro. Dividendos não são tributados.

Por serem um investimento de renda variável, as ações apresentam uma variação no valor aplicado. Considere, portanto, que os riscos que você corre são os mesmos de qualquer sócio de um negócio. Afinal, você se torna um de seus donos. Então, escolha com cuidado em qual organização você vai investir os seus recursos!

Gostou da leitura? Agora que você já sabe como funciona a aplicação na bolsa de valores, que tal aprender a lidar melhor com as suas finanças? Entre em contato conosco e veja como podemos lhe ajudar!

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