Crise de 1929: o que foi e quais as lições deixadas para os investidores

A crise de 1929 resultou na quebra da Bolsa de Nova York. O período anterior à quebra foi marcado pelo grande crescimento econômico dos EUA, após a Primeira Guerra Mundial. Com isso, muitos investidores fizeram grandes aplicações na Bolsa de Valores americana. Contudo, ela quebrou e afetou profundamente a economia global, mas deixou importantes lições.

Tendo isso em vista, a proposta deste artigo é explicar o que foi a crise de 1929 e por que ela foi tão marcante para a economia mundial. Saiba por que é possível tirar lições dela e tomar decisões acertadas ao fazer investimentos.

Acompanhe!

O que foi a crise de 1929?

No fim da Primeira Guerra Mundial, alguns países da Europa estavam com suas economias enfraquecidas, ao passo que os Estados Unidos experimentaram um exponencial crescimento econômico. A exportação de produtos industrializados impulsionou a economia americana.

Assim, as finanças do país melhoravam dia após dia. Até 1928, o cenário era condizente com o “sonho americano”: muitos empregos, salários atrativos, produtos a preço baixo e boa produtividade agrícola. Além disso, o crescimento dos bancos e a expansão do crédito alimentavam o consumismo desenfreado. 

Contudo, a Europa começou a se restabelecer da Guerra e, com isso, passou a produzir manufaturados e parou de comprar dos americanos. A perda do mercado consumidor europeu fez despencar o preço de tudo que o país produzia.

A crise estava iminente: queda nas exportações, baixa dos preços, produtos encalhados e o inevitável aumento do desemprego. Somados, esses fatores resultaram na queda dos lucros e no fechamento da indústria e do comércio. Por fim, em outubro de 1929, houve a queda das ações da Bolsa de Valores de Nova York.

Como e por que essa crise ocorreu?

Como você viu, a recuperação europeia provocou o colapso da economia americana, cujos líderes pensaram que aquela situação de crescimento duraria para sempre. No entanto, assim como os países da Europa, Rússia e Japão também estavam de olho no mercado consumidor conquistado pelos americanos.

Quando os investidores perceberam o andamento da economia, para salvar o dinheiro apostado na Bolsa, suas ações foram vendidas a qualquer preço, razão do grande crash. Por conseguinte, bancos importantes e grandes empresas faliram, pois todo o capital deles estava investido ali. 

Afinal, o que os investidores podem aprender com ela?

A crise de 1929 foi um marco mundial que ficou conhecido como A Grande Depressão. Os resquícios dessa crise persistiram até a Segunda Guerra Mundial, período no qual os EUA começaram a recuperar a economia. A crise trouxe consequências drásticas, como elevadas taxas de desemprego, queda do PIB e desvalorização das ações.

Entre as lições que podem ser aprendidas, destacam-se:

Como você pôde notar, muitas lições podem ser aprendidas da crise de 1929. Assim como nesse momento de pandemia de coronavírus, o cenário de instabilidade gerado em 1929 também foi impactante. Por isso, buscar conhecimento financeiro e fazer bons investimentos são importantes estratégias para os momentos difíceis.

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