Entenda o que é e como fazer a alocação de ativos

Sem uma estratégia inteligente, obter sucesso, independentemente do objetivo que deve ser alcançado, é uma tarefa muito difícil. A prática de investir não é uma exceção a essa regra. Nesse contexto, a alocação de ativos se apresenta como um método eficiente, capaz de otimizar os rendimentos de aplicações financeiras.

Basicamente, a estratégia pede que o investidor selecione uma série de ativos de tipos diferentes. Isso reduz o risco de sua carteira de investimentos e abre espaço para que a queda de determinadas aplicações sejam compensadas pela valorização de outras.

Você gostaria de entender essa estratégia e descobrir o que fazer para aplicá-la? Leia o artigo e descubra como implementar a alocação de ativos em sua carteira de investimentos!

O que é a alocação de ativos?

Durante o dia a dia dos mercados e o andamento natural da economia global, é comum que o preço dos ativos sofra oscilações, subindo e caindo com base em diversos fatores, como a política.

Embora seja importante para o investidor se manter atento às notícias para embasar suas decisões, é praticamente impossível que ele monitore todos os fatores que incidem sobre o valor dos ativos em sua carteira. Afinal, mesmo grandes empresas, para alcançar esse objetivo, precisam investir na contratação de profissionais especializados e na aquisição de tecnologias.

Diante desse cenário, a alocação de ativos visa distribuir de forma inteligente os recursos do investidor em diversas aplicações de diferentes tipos e modalidades. Desse modo, mesmo que um determinado setor apresente problemas, o desempenho entregue por outro tende a compensar possíveis prejuízos.

Como implementá-la?

Para implementar a alocação de ativos, o investidor precisa selecionar aplicações de tipos diferentes e estabelecer valores percentuais que cada uma delas representarão em sua carteira de ativos. O investidor pode decidir que 50% de recursos serão alocados em investimentos de renda fixa, 25% em renda variável e 25% em aplicações relacionadas ao câmbio, ou seja, que tenham o desempenho atrelado a uma moeda estrangeira.

De acordo com os movimentos naturais do mercado, é natural que esses valores percentuais sejam alterados pela valorização e desvalorização dos ativos. Nesses momentos, o investidor deve vender e adquirir ativos para garantir que a carteira volte aos valores previamente estabelecidos. Ou seja, ao seu estado ideal.

Embora, à primeira vista, essa tarefa aparente ser simples, ela exige todo o cuidado e atenção do investidor. Afinal, os resultados da carteira estão diretamente relacionados à eficiência na qual os recursos são investidos. Por exemplo, se a pessoa interessada não definir os valores percentuais de cada aplicação de acordo com seu perfil de investidor, ela pode sentir uma grande pressão devido à oscilação natural dos ativos de renda variável ou se incomodar com o desempenho mais lento dos ativos de renda fixa.

Se os recursos forem distribuídos de um modo exagerado, o resultado entregue por eles pode ser muito menor. Além disso, o investidor tende a ter dificuldade em monitorar adequadamente uma carteira com aplicações em demasia. Considerando esses fatos, não é um exagero alegar que, antes de pôr em prática qualquer estratégia, é interessante que o investidor busque o conhecimento necessário.

Quais as principais estratégias para a alocação de ativos?

Quando pensamos na alocação de ativos, a estratégia mais eficiente é aquela que se alinha ao perfil do investidor, ao momento no qual ele vive e aos seus objetivos de médio, curto e longo prazo. Para uma pessoa jovem, que apenas começou a construir seu patrimônio, ter um percentual maior de ativos de risco em sua carteira pode ser uma ideia interessante. Isso ocorre porque, ao longo do tempo, oscilações negativas nesse tipo de aplicação tendem a ser superadas por sua valorização natural.

Entretanto, uma pessoa de mais idade, que está próxima da aposentadoria, deve optar por investimentos mais seguros, atrelados à renda fixa. Afinal, uma vez que esse tipo de ativo apresenta menos riscos, ele é ideal para quem deseja manter e utilizar o patrimônio que adquiriu.

Além disso, o prazo no qual as aplicações devem ser resgatadas também deve ser devidamente considerado. Caso o investidor precise acessar uma quantia de recursos no curto prazo, para realizar uma viagem, por exemplo, ele deve contar com aplicações de maior liquidez.

Caso o capital possa ser livremente aplicado por períodos mais longos, ativos de menor liquidez, que tendem a entregar uma rentabilidade mais alta, são a melhor opção para o investidor. Independentemente da estratégia adotada, sua carteira deve ser composta pelos seguintes tipos de ativos.

Investimentos altamente seguros

Quando pensamos em investimentos seguros, os títulos, públicos e privados, são a melhor opção. Ao optar por essa aplicação, o investidor empresta seus recursos a uma instituição, seja ela um país ou um banco, e compra o direito de receber o valor investido acrescido de uma taxa de juros, que pode ser prefixada ou pós fixada.

Como exemplos, podemos citar os seguintes ativos:

  • títulos públicos do Tesouro Direto;
  • CDB.
  • letra de crédito;
  • LCI e LCA.

Investimentos moderados

Os investimentos moderados, por sua vez, embora não sejam tão seguros quanto os títulos públicos, apresentam uma rentabilidade mais elevada em comparação a eles. Podemos citar os seguintes ativos como exemplos dessa classe de aplicações:

Investimentos arriscados

Por fim, os investimentos arriscados são aqueles que exigem mais atenção por parte do investidor. Isso porque sua oscilação tende a ser maior. Felizmente, quando esse tipo de aplicação é selecionada de modo adequado, sua rentabilidade compensa os riscos atrelados a ela.

Como exemplos desse tipo de ativos, podemos citar:

O objetivo de todo o investidor é otimizar o resultado de seus investimentos, aumentando, assim, seu patrimônio e construindo sua segurança e independência financeira. Ao fazer uso da alocação inteligente de ativos, uma pessoa é capaz de alcançar esses resultados de um modo mais simples e eficiente. Assim, não é um exagero dizer que o uso da estratégia é altamente recomendado.

Como foi dito no decorrer do artigo, a implementação da estratégia exige que o investidor tenha acesso ao conhecimento necessário, de modo que cursos e o suporte de uma empresa especializada, como a Saúde + Ação, são muito importantes.

Você gostaria de pôr em prática a alocação de ativos? Entre em contato conosco e descubra como nossas soluções podem ajudar você nessa tarefa!

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