Impacto do coronavírus na economia: o que está por vir?

O impacto do coronavírus gerou incertezas no mercado global, paralisou atividades econômicas de diferentes nichos e remodelou a estrutura social e política de todo o planeta. Por essa razão, hoje, vivenciamos novas experiências centradas na esperança de superar a crise e de restabelecer a ordem mundial.

Nessa perspectiva, vamos discorrer sobre o atual panorama social e econômico e avaliar as expectativas com relação aos impactos causados pelo novo coronavírus na economia brasileira e mundial. Veja por que a pandemia poderá influenciar hábitos de consumo e saiba como reverter a crise e conquistar a independência financeira.

Acompanhe!

O que o atual cenário representa para a economia mundial?

Além de mudanças estruturais na saúde, a pandemia gerou também uma crise social, política e econômica de grandes proporções. Devido à necessidade de adotar medidas preventivas, como o isolamento social, os governos mantiveram apenas os serviços essenciais.

Nessas circunstâncias, muitos setores do mercado foram obrigados a fechar as portas, empresários tiveram que fazer demissão em massa e reduzir salários. Contudo, nem mesmo essas medidas emergenciais foram suficientes para resistir a essa crise e, por isso, muitas pequenas e médias empresas decretaram falência.

Por conseguinte, as grandes economias do planeta tiveram que se mobilizar e procurar alternativas para manter os negócios. Nessa corrida, os maiores blocos econômicos disputam mercados, novos consumidores e estão de olho em quem ainda tem alguma reserva para investir. 

Agora, todos estão em busca de estratégias que representem soluções emergenciais, mas que mostrem um caminho seguro — se é que existe algum — para estabilizar a economia e vencer a crise. No aspecto pessoal, talvez seja o momento para fazer um planejamento financeiro e se organizar.

Por que o impacto do coronavírus ameaça a economia global?

Tão logo começou a pandemia de COVID-19, foi necessário adotar algumas medidas de restrição impostas pelos protocolos sanitários que objetivavam conter o avanço da doença. De repente, a sociedade teve que se adaptar às mudanças exigidas para evitar a propagação do novo coronavírus.

Termos como quarentena, distanciamento social, álcool gel e lockdown dominaram os mecanismos de busca na internet e, aos poucos, foram incorporados ao cotidiano. Entre o aprendizado resultante dessa situação, muitos tiveram que aprender a organizar as finanças e a controlar o orçamento.

As estratégias escolhidas são conhecidas como as melhores intervenções — de cunho não farmacológico — para reduzir a transmissão viral entre humanos. A meta era adiar, o quanto possível, o pico da curva endêmica. Tais medidas visavam o melhor controle da disseminação da doença, como também a diminuição do número de óbitos em decorrência da COVID-19.

Nesse cenário, somente serviços ditos essenciais permaneceram em funcionamento, o que levou grandes marcas à falência, causou a estagnação da economia e a redução do PIB. Os parâmetros atuais foram comparados aos índices de 2009, ocasião na qual houve a última grande recessão que impactou a economia global tão intensamente.

O que dizem os economistas sobre o impacto do coronavírus?

A pandemia de COVID-19 já deixou marcas históricas em sua passagem pelo planeta. Para os especialistas do ramo, essa crise de 2020 vai conduzir a economia mundial aos mesmos patamares registrados na Grande Depressão de 1929, quando houve a quebra da Bolsa de Valores de Nova York. 

As estimativas foram divulgadas no relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). Dados desse documento, que foi divulgado amplamente pela mídia, alertam para a necessidade de um melhor planejamento financeiro, tanto ao nível pessoal quanto empresarial. A crise instaurada revela números preocupantes e que sugerem a necessidade de controlar gastos e remodelar a gestão financeira.

Confira as projeções globais do FMI:

  • a atividade econômica de países emergentes, como o Brasil, e de economias mais estáveis, como México e Rússia, encolherá cerca de 5% em 2020;
  • os países emergentes e em desenvolvimento, em vez de crescer 4% como previsto, reduziram 1% de suas economias nos primeiros meses de pandemia;
  • globalmente, a média de contração econômica será de 3%;
  • a desaceleração foi maior na Itália (-9,1%), Espanha (-8%), França (-7,2%) e Alemanha (-7%), países mais atingidos pela pandemia; 
  • espera-se que os pais mais ricos tenham uma retração na atividade de 6,1%;
  • para os EUA, a estimativa é que o país sofra uma retração de 5,9%;
  • apenas para a China há previsão de alta de 1,2%, pois ainda colhem os frutos do crescimento de 6,1% que tiveram em 2019;
  • muito provavelmente, mais de 80% dos países apresentarão recuo na atividade econômica em 2020;
  • o FMI espera uma provável recuperação em 2021, com projeção positiva de 5,8%. 

Qual o impacto do coronavírus na economia brasileira?

Vale ressaltar que essas interrupções abruptas na atividade econômica e as incertezas geradas por elas também provocaram alterações no mercado econômico do Brasil. Com a alta recorde do dólar superando o patamar de R$5,90, o poder de compra do brasileiro ficou bastante reduzido. 

Além disso, o fechamento de fronteiras afetou o mercado de turismo e causou déficit e demissões em massa nos segmentos de companhia aérea. A Bovespa, bolsa de valores que teve um ótimo desempenho nos períodos anteriores à pandemia, chegou a acumular queda de mais de 40% nos primeiros meses de 2020.

A estimativa é que o mercado brasileiro sofra uma retração de 5,89% do PIB em 2020, mas o FMI prevê queda de 5,3% do PIB do Brasil neste ano. Devido ao impacto do coronavírus sobre a economia brasileira, há uma forte tendência de o país incorrer no risco de enfrentar uma nova recessão nos anos subsequentes à pandemia.

Nesse momento, é de suma importância que os profissionais liberais, autônomos e empresas entendam que esse cenário pode ser visto como oportunidade de conhecer novos fundos de investimento e estabilizar as finanças. É preciso, pois, adotar uma visão mais contextualizada da crise para se aprimorar e melhorar a gestão financeira.

Portanto, mesmo que as projeções econômicas para o Brasil não sejam as melhores, é possível apostar em alternativas que ajudem a driblar a crise e superar o impacto do coronavírus. Igualmente relevante é melhorar o conhecimento financeiro para se destacar no mercado na retomada da economia.

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