4 principais indicadores financeiros para consultórios médicos

Assim como uma empresa mais convencional, um consultório médico precisa ser gerido de modo eficiente para que seus donos sejam capazes de auferir lucro e, assim, manter sua operação. Nesse contexto, o uso de indicadores financeiros para consultórios médicos é de suma importância. Isso ocorre porque, por meio desses indicadores, os sócios do consultório são capazes de verificar sua situação financeira, como o uso do capital social. O que os permite traçar planos e implementar estratégias para que o negócio alcance seu ponto equilíbrio.

É importante considerar, porém, que existe uma série de indicadores, cada um deles voltados a apresentação de uma informação específica. Para ajudar você a obter um controle mais efetivo sobre as finanças do seu consultório médico, preparamos este conteúdo sobre 4 dos indicadores financeiros mais utilizados.

Leia o artigo e descubra como implementá-los!

1. Faturamento

Assim como ocorre em todas as empresas, o faturamento é uma métrica muito importante para um consultório médico. Afinal, se o fluxo de caixa não for grande o suficiente, dificilmente a sua operação poderá ser financiada ao longo do tempo. Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que, quando falamos em faturamento, ele pode ser dividido em faturamento bruto e líquido.

O faturamento bruto pode ser descrito como toda a entrada de capital no caixa do consultório. O faturamento líquido, por sua vez, é o valor apurado assim que todos os descontos relacionados aos custos do negócio, como a aquisição de insumos e a tributação, são descontados.

Mesmo que o faturamento bruto do consultório médico seja alto, é possível que os compromissos com os quais ele precisa arcar acabem por reduzir em demasia as suas margens, o que obviamente não é indicado. Ao acompanhar esse indicador financeiro, porém, os sócios do consultório podem comparar as entradas e as saídas de recursos do negócio, o que abre espaço para que eles tornem esse fluxo mais equilibrado.

2. Índice de endividamento

Quando pensamos em indicadores financeiros, não é um exagero alegar que o índice de endividamento é um dos mais críticos. Afinal, esse fator pode comprometer completamente o orçamento do consultório e, até mesmo, acarretar problemas como cobranças judiciais.

É natural que empresários tomem empréstimos. Afinal, quando bem utilizado, o crédito é uma ferramenta capaz de viabilizar novos investimentos, acelerando o crescimento do negócio. A grande questão é que se os recursos apurados forem usados de modo inadequado ou se o investimento no consultório não apresentar os retornos esperados, o consultório pode ter dificuldades em arcar com o compromisso.

Por essa razão, é necessário que os donos do consultório médico avaliem constantemente seus débitos, para garantir que eles se adéquam ao seu faturamento médio. Caso o endividamento seja muito elevado, recorrer a um novo crédito, que ofereça condições mais amigáveis, pode ser uma boa opção.

Indicadores financeiros para consultórios médicos: Conheça os 4 principais.

 

3. Custos e estoques

Um dos requisitos fundamentais para implementar uma gestão financeira eficiente é o mapeamento de todos os custos do negócio. Esse cuidado se faz necessário tanto para que os gestores compreendam os compromissos com que precisam arcar quanto para que gastos e pagamentos desnecessários sejam eliminados.

Os consultórios médicos também devem implementar esse controle. O que pode ser feito por meio da verificação de custos como os seguintes:

  • contas de água, internet e de energia elétrica;
  • salários de colaboradores e encargos trabalhistas;
  • aluguel, impostos e outros gastos fixos.

Outra área que precisa ser devidamente controlada é o estoque. Isso ocorre porque, sem um monitoramento adequado, os donos do consultório podem adquirir desnecessariamente insumos que não são usados com frequência. Além disso, sem uma verificação eficaz, é possível que itens e remédios armazenados passem do prazo de validade ou que sejam contaminados pela exposição a algum agente nocivo, o que gera prejuízos com o seu descarte.

Felizmente, problemas como esses podem ser facilmente evitados por meio de uma estratégia de controle bem elaborada. O ponto principal é que os donos do consultório tenham uma visão clara a respeito de fatores como:

  • itens e insumos do estoque mais utilizados;
  • tempo médio que os itens ficam armazenados;
  • períodos e épocas do ano que cada item armazenado é mais e menos utilizado.

Considerando esses fatos, os sócios do consultório podem planejar suas compras de um modo mais inteligente. Evitando prejuízos e gastos desnecessários.

4. Lucratividade e rentabilidade

Embora a lucratividade e a rentabilidade sejam indicadores financeiros muito úteis, existe uma série de dúvidas ao seu respeito. Principalmente sobre as suas características e diferenças. Entendê-las, é fundamental para que os indicadores sejam usados de modo adequado.

  • a lucratividade pode ser descrita como a soma dos recursos restantes no caixa do consultório quando todos os seus débitos e compromissos são pagos;
  • a rentabilidade, por sua vez, aponta o lucro dos donos do consultório sobre o capital aplicado na abertura do negócio.

Considerando esses fatos, podemos dizer que, mesmo que o consultório entregue lucros todos os meses, ele não é necessariamente rentável. Afinal, a rentabilidade só ocorre quando o retorno entregue pelo consultório supera o valor investido em sua abertura, o que pode levar meses ou anos.

Entender a diferença entre os conceitos de lucratividade e rentabilidade são necessários para que os sócios do consultório entendam, por exemplo, o tempo que vão levar para recuperar o capital investido na abertura do negócio. Nesse caso, tudo que eles precisam fazer é criar uma estimativa com base na média da lucratividade mensal.

Apesar da utilidade dos indicadores financeiros, eles só serão capazes de fazer a diferença se a pessoa que os observa souber interpretá-los. É por esse motivo que, além de mapear os indicadores, os sócios e os donos de consultórios médicos precisam dedicar tempo ao estudo de técnicas de gestão e de administração. Nesse contexto, é interessante contar com fontes sérias e confiáveis de educação. Como um exemplo, podemos citar os cursos da Saúde + Ação!

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